Faltou Tesão ?
Fala galera ! Tudo em riba por ai ? Sei que andei meio sumido por alguns dias, estou em dívidas com vocês né? Mais enfim, passaram se as festas e então temos que voltar a nossa rotina, impossível fugir dela.
Graças a Deus reveillon foi uma maravilha assim também como foram as férias !
Time, nesses dias que fiquei OFF aproveitei para pesquisar e trazer vários e diversos assuntos e temas para colocarmos em pauta.
E um dos assuntos que tira o sono dos meninos, é quando o mesmo sofre de algum problema na hora da relação sexual.
Tem coisa pior para um homem do que broxar? Tem,
sim nem começar a brincadeira por absoluta falta de desejo.
Ao contrário do que se pensa, essa não é prerrogativa das
mulheres. A classe masculina também pode sofrer do mal. O problema
tem um nome até pomposo: desejo hipoativo. Nunca ouviu
nenhum amigo reclamando dessa falta de vontade? Sim, o
assunto ainda é tabu na mesa do bar. “Os homens levam cerca de um
ano para conversar sobre dificuldades sexuais com a esposa, e para ir
ao médico levam ainda mais tempo”, diz Aguinaldo César
Nardi, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU ). Mesmo
fugindo do assunto, dados médicos atestam que cerca de 20%
dos homens podem apresentar diminuição do desejo sexual em algum
momento da vida. É o que afirma Marco Scanavino, psiquiatra do
Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo e do ProSex
(Projeto Sexualidade) da USP. Como dissemos acima, a queda de
libido é bem diferente de impotência. A disfunção erétil é a
dificuldade ou impossibilidade persistente de ter e manter uma
ereção. Já a queda de libido está ligada à fase inicial da relação,
de estímulo. É como nem dar a partida no carro. A má notícia é que o
uso de medicamentos como o Viagra não é eficaz nos casos de
desejo hipoativo; a boa é que os médicos identificaram uma lista de
vilões capazes de acabar com seu tesão e apontaram o que você pode
fazer para salvar seu apetite sexual.
Estresse
Em alguns casos é o responsável pela diminuição do
desejo sexual. “Seja porque o indivíduo se encontra extenuado e
com pouca disposição para a atividade sexual, ou porque o
estresse crônico às vezes resulta em redução dos níveis da
testosterona”, explica Scanavino. O tratamento pode ser feito
com terapias ou medicamentos, dependendo da gravidade. Transtornos
de ansiedade Indivíduos com sintomas de ansiedade, como síndrome
do pânico e transtorno obsessivo compulsivo, poderão
também apresentar menos apetite sexual em virtude do estado
psicológico. É o que diz o psiquiatra Marco Scanavino. O
tratamento pode ser feito com terapias ou medicamentos.
Depressão
Provou-se que é um mal psicológico e
orgânico, capaz de fazer a pessoa se isolar, perder o
apetite, encontrar dificuldade para realizar tarefas cotidianas,
ter sentimentos de impotência e culpa. O apetite sexual é
prontamente afetado. O tratamento é feito tradicionalmente
com medicamentos (que também podem afetar a libido) e terapia.
Drogas e Álcool
Apesar de muitos dizerem que álcool e drogas têm
efeito afrodisíaco, em doses elevadas, essas substâncias
podem influenciar a liberação de hormônios, como
testosterona, progesterona e serotonina, causando queda de
libido. De forma imediata, elas podem alterar o fluxo
sanguíneo, prejudicando ereção e ejaculação. Consumo moderado é
a saída.
Medicamentos
Medicações utilizadas para o tratamento de doenças
como hipertensão arterial, úlceras e depressão podem afetar os
receptores da serotonina – neurotransmissor responsável por
regular sono, humor e apetite –, diminuindo os impulsos sexuais.
quando isso ocorre, o médico ou psicólogo envolvido no
tratamento deve ser avisado. Ele pode sugerir, por exemplo,
a alteração do medicamento.
Queda da Testosterona
A partir dos 30 anos os níveis de
testosterona, hormônio masculino, caem cerca de 1% ao ano. “Os
baixos níveis desse hormônio podem causar irritabilidade,
fadiga, indisposição, gordura abdominal, perda de massa muscular
e óssea e queda de libido”, explica Nardi. A queda de
testosterona pode ser tratada com reposição hormonal, feita com
remédios injetáveis, ou, mais recentemente, por meio de
uma droga tópica, de absorção através da pele da axila (adesivo).
Obesidade
Afeta o desejo sexual de duas formas: física,
pois alteração da tireoide, aumento de colesterol, triglicérides
e diabetes podem causar queda de testosterona; e psicológica, já
que a dificuldade para aceitar o próprio corpo pode
contribuir com a perda de desejo. O emagrecimento
saudável resolve o problema.
Tabagismo
Cigarro causa disfunção erétil aguda e crônica. A nicotina e
o alcatrão acabam na corrente sanguínea após inaladas e se depositam nos
tecidos vasculares penianos, que ficam fibrosos e não conseguem se distender.
Logo, a ereção fica prejudicada. O cigarro também causa diminuição da irrigação
sanguínea, que dificulta a ereção. Medicamentos para disfunção erétil podem
ajudar de forma pontual, mas abandonar o cigarro é a melhor medida.
HPB (Hiperplasia Prostática Benigna)
“Diferentemente de
outras partes do corpo que param de se desenvolver após a idade
adulta, a próstata cresce continuamente”, explica Nardi. Quando
o crescimento é excessivo, a uretra – canal condutor da urina –
fica comprimida. Os principais sintomas são sensação de bexiga
cheia e necessidade constante e dificuldade para urinar. A HPB
frequentemente leva à disfunção erétil e queda de libido. O
tratamento é feito através de remédios ou cirurgia. A partir
dos 45 anos todo homem deve realizar exames de próstata.
Disfunção erétil
A impotência pode levar à falta de
desejo. Pesquisas mostram que 52% dos homens acima dos 40 anos
têm algum grau de disfunção erétil. Um estudo da
Sociedade Brasileira de Urologia mostrou que cerca de 30% dos
homens acreditam que a disfunção erétil é algo natural da idade.
“Quando o homem tem dificuldades de ereção passa a sentir uma
responsabilidade muito grande e o desejo diminui por medo
de falhar”, explica Nardi. O primeiro passo é realizar exames
para descobrir a origem. Se o motivo for físico, os
medicamentos podem resolver; se for psicológico, a terapia pode
ser um bom caminho.
Eike Badalo !
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